domingo, 16 de outubro de 2011

Olho e não te vejo, só vejo o horizonte.



Quando você se vê só, você vê a linha do desespero, os seus olhos só alcançam a linha do horizonte, e o sol que você contemplava ontem, hoje está atrás das nuvens sombrias. O tempo agradável que se encontrava, hoje só resta o frio e a escuridão, conforme o tempo passa, perco a noção do tempo que estou aqui, as vezes penso por um mês, quando vejo que se foi um ano. Os dias são iguais quando você encara isso com sobriedade, enquanto você se diverte por outros cantos, eu maqueio minha tristeza com um fraco sorriso e um diálogo rápido. Se soubesses como te quero aqui, se soubesses como me sinto sem você, se soubesses a paixão ardente que estás deixando apagar, deixando o desejo esfriar.  Esse frio e vazio que estás à assombrar minha alma me surpreendeu como um choque, que chegou quando minha fraqueza se fez presente e eu tive medo, foi então que eu percebi que estou completamente sozinho, meu amor, escrevo essa carta e dedico à você, pois existe um alguém que vai chegar aonde me encontro e irá me libertar, e se esse alguém não for você, meu amor, poderá ser tarde pra ti, pois estarei em outro lugar longe do frio e do vazio, onde o sol irá brilhar para mim e eu estarei dedicando todas as minhas virtudes para aquela que me libertou e eu abandonarei tudo para desfrutar do amor que ainda sobra e transborda dentro de mim. E ELE ERA PRA VOCÊ.

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