Nauseado estômago, minhas costas formigam
vou vomitar na sua cara,
não me olhe mais, não pense mais em mim,
me odeie, não pense, apenas haja.
E deixe agir,
todo esse mal dentro de ti e de mim,
sinto coisas inexplicáveis
não escolhi ser assim.
Oras inferno, por que isso ?
Essa vontade louca de se matar?
Entediante vida iludida,
aonde irei parar ?
Sumir de vez, se transformar em nada,
minha alma vazia chora e soa frio,
se aperta, estou morrendo,
estou por um fio.
E mesmo depois de toda sujeira
que irei deixar em meu lençol branco,
marcas de sangue,
junto com um bilhete dizendo "te amo".
Te amo, te odeio, te esqueço,
me torturo à cortes profundos,
seus, nossos,
fantasmas do meu submundo.
Drogas, aonde estão elas?
Cordas em meu pescoço, navalhas cortam minha pele,
fazem linhas brancas entorpecidas,
sujo, sozinho, depressivo herege.
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