terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Segue assim



Pela manhã sonolento, ocupando espaço gastando tempo,
momento que se arrasta, contando os dias de ir em encontro ao mar,
apreciar, aproveitar, relaxar, nada para se preocupar,
curtir a brisa, talvez escrever uma poesia, olhar os astros,
ver o nascer do sol, deitado na areia, a beleza
do céu que clareia, contemplar a natureza, tudo com mais cor, 
chega de concreto, babilônia preta e branca, um pouco de paz eu peço,
nem vou ver o carnaval passar, só vou admirar, 
olhar para o horizonte, é tão perto e tão longe, fugir da rotina,
de acordar cindo da matina ou te procurar em cada esquina,
esquecer de tudo que me intriga, suas verdadeiras mentiras, 
ouvir o silêncio, lua, céu estrelado, estou entusiasmado, 
meu coração dispara só de pensar, pede repouso, corpo cansado,
mas a mente de um louco nunca cessará, pois sou infinito, me sinto bem
perto da beleza natural, me purificar de todo o mal,
distinguir uma ilusão do que é real, meta difícil,
já posso ouvir as ondas quebrando na praia,
o vento soprar, me libertar da grosseira matéria, calor só em frente ao mar,
se não o frio da Sibéria, eu não aguento a pressão em minha artéria,
de viver sempre na pressa, esse ritmo louco da selva, absorvendo todo stress,
vou além acendo um beck, sigo o aprendizado da vida, sobrevivo mais um dia, 
aposto que você não queria, estou de pé, que ironia,
um fim na agonia, no meu coração que estava em suas mãos
e eu por fim me libertar, mas quero acordar e vivo a sonhar.

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