Pela manhã sonolento, ocupando espaço gastando tempo,
momento que se arrasta, contando os dias de ir em encontro ao mar,
apreciar, aproveitar, relaxar, nada para se preocupar,
curtir a brisa, talvez escrever uma poesia, olhar os astros,
ver o nascer do sol, deitado na areia, a beleza
do céu que clareia, contemplar a natureza, tudo com mais cor,
chega de concreto, babilônia preta e branca, um pouco de paz eu peço,
nem vou ver o carnaval passar, só vou admirar,
olhar para o horizonte, é tão perto e tão longe, fugir da rotina,
de acordar cindo da matina ou te procurar em cada esquina,
esquecer de tudo que me intriga, suas verdadeiras mentiras,
ouvir o silêncio, lua, céu estrelado, estou entusiasmado,
meu coração dispara só de pensar, pede repouso, corpo cansado,
mas a mente de um louco nunca cessará, pois sou infinito, me sinto bem
perto da beleza natural, me purificar de todo o mal,
distinguir uma ilusão do que é real, meta difícil,
já posso ouvir as ondas quebrando na praia,
o vento soprar, me libertar da grosseira matéria, calor só em frente ao mar,
se não o frio da Sibéria, eu não aguento a pressão em minha artéria,
de viver sempre na pressa, esse ritmo louco da selva, absorvendo todo stress,
vou além acendo um beck, sigo o aprendizado da vida, sobrevivo mais um dia,
aposto que você não queria, estou de pé, que ironia,
um fim na agonia, no meu coração que estava em suas mãos
e eu por fim me libertar, mas quero acordar e vivo a sonhar.
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